terça-feira, 30 de outubro de 2012

Desde Que o Mundo é Mundo



O Mundo. (Panela de Pressão)

Desde que o mundo é mundo ele nunca foi brinquedo.
Enquanto uns choram
Outros se apressam pra vender o lenço
Isso nunca foi segredo.
Te vendem remédio, plano de vida
Especulando com seus medos.
Nos livros Sagrados já tava escrito a muito tempo
Qual vai ser a desse enredo, até o final.

O mundo.
O mundo, panela de pressão.
O mundo.
Várias tensões, várias situações.
O mundo, panela de pressão.
O mundo, panelinha de pressão.
O mundo, panela de pressão.

O mundo do jeito que tá.
As coisa do jeito que tão
O mundo do jeito que é.
As coisas do jeito que são.
Pra desistir é muito fácil.
Joga a toalha. Vende a bandeira
E corre pro abraço, vai.
O monstro é grande sim
Mas não é invencível
Pois esse império é artigo perecível
Independente disso
Faça o que tu acredita
Pois o mundo fica mudo
A cada alma que abdica.

O mundo, panela de pressão.
O mundo, panelinha de pressão
Várias tensões, várias situações.
O mundo, panela de pressão.
O mundo, panelinha de pressão.
O mundo, panela de pressão.

O mundo, panela de pressão
Várias situações. Várias tensões
Amontoadas como grãos de milho
Avião fora da rota. Trem fora do trilho
O mundo, panela de pressão
Várias situações. Várias missões
Amontoadas como grãos de milho
Pipocando pelos quatro cantos do planeta.
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sábado, 27 de outubro de 2012

Realmente Importa Para Mim



Rapsódia Boêmia

Isso é a vida real?
Isso é só fantasia?
Pego num desmoronamento
Sem poder escapar da realidade

Abra seus olhos
Olhe para o céu e veja
Eu sou apenas um pobre menino,
Eu não preciso de compaixão

Porque eu venho fácil, fácil vou
E possuo altos e baixos
De qualquer jeito que o vento soprar,
Isso realmente não importa pra mim, pra mim

Mamãe, acabei de matar um homem
Coloquei uma arma em sua cabeça
Puxei o gatilho, agora ele está morto
Mamãe, a vida acabou de começar
Mas agora eu joguei tudo fora

Mamãe, oh
Não foi minha intenção te fazer chorar
Se eu não estiver de volta a esta hora amanhã
Continue, continue
Como se nada realmente importasse

Tarde demais, chegou minha hora
Sinto arrepios em minha espinha
Meu corpo está doendo toda hora

Adeus a todos, eu agora tenho que ir
Tenho que deixar todos vocês para trás
E encarar a verdade

Mamãe, oh
Eu não quero morrer
Às vezes eu desejo nunca ter nascido

Eu vejo uma pequena silhueta de um homem
Palhaço, palhaço
Você fará o fandango?
Raios e relâmpagos me assustam muito, muito.

Galileo, Galileo
Galileo, Galileo
Galileo, Fígaro, magnífico;

Mas eu sou apenas um pobre menino e ninguém me ama
Ele é só um pobre menino de uma pobre família
Poupe sua vida desta monstruosidade

Vem fácil, vai fácil, vocês vão me deixar ir?
Em nome de Deus!
Não, nós não o deixaremos ir
Deixe-o ir

Em nome de Deus!
Nós não o deixaremos ir, deixe-o ir
Em nome de Deus!
Nós não o deixaremos ir, deixe-me ir
Não o deixe ir, deixe-me ir, nunca
Nunca te deixaremos ir, deixe-me ir

Nunca deixe-me ir oh
Não, não, não, não, não, não, não

Oh minha mãe, minha mãe,
Minha mãe, deixe-me ir
Belzebu, tem um diabo reservado para mim
Para mim, para mim

Então você acha que pode me apedrejar
E cuspir em meus olhos?
Então você acha que pode me amar
E me deixar pra morrer?

Oh baby, não pode fazer isso comigo, baby
Só tenho que sair
Só tenho que sair logo daqui

Nada realmente importa
Qualquer um pode ver
Nada realmente importa
Nada realmente importa para mim

De qualquer forma o vento sopra
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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Eu Me Entrego Só Na Morte



VII
Em diálogo, feroz, ritmo de luta:

- Se entrega Corisco
- Eu não me entrego não
Eu não sou passarinho
Pra viver lá na prisão
- Se entrega Corisco
- Eu não me entrego não
Não me entrego ao tenente
Não me entrego ao capitão
Eu me entrego só na morte
De parabelo na mão
- Se entrega corisco
- Eu não me entrego não

VIII
Vivaz, alegre
Farrea, farrea povo
Farrea até o sol raiar
Mataram Corisco
Balearam Dadá (bis...)
O sertão vai virá mar
E o mar virá sertão

Tá contada a minha estória
Verdade e imaginação
Espero que o sinhô
Tenha tirado uma lição
Que assim mal dividido
Esse mundo anda errado
Que a terra é do homem
Num é de Deus nem do Diabo
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terça-feira, 23 de outubro de 2012

Coisas Idiotas No Atacado

"Sou John Constantine. Faço coisas idiotas no atacado. Sou idiota com estilo!"
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domingo, 14 de outubro de 2012

Ser Como Um Triste Vampiro



Quero Ser Locomotiva

Eu quero ser como a locomotiva
Para atropelar você
Fazendo tchuc, tchuc, tchuc, tchuc, tchuc, tchuc... tchiuí
Por todos os campos, em todos os cantos
Vendo as flores a nascer

Eu quero ser como um gato do mato
Que vive só miando
Fazendo miau, miau, miau, miau, miau...
Chorando acordado, chorando dormindo
Chorando cantando

Eu quero ser como um triste vampiro
Voando pela cidade
Fazendo vum, vum, vum, vum, vum, vum, vum, vum...
Com minha capa sombria, com a mente tão fria
Atrás da felicidade

Eu quero ser como a serpente da água
Que vive só na mágoa
Fazendo pisss, pisss, pisss, pisss, pisss, pisss, pisss...
Comendo a uva, bebendo a chuva
Que do céu deságua

Eu quero ser como um telefone de plástico
Pra ligar só pra você
Fazendo trrrim, trrrim, trrrim, trrrim, trrrim, trrrim...
Alô, alô, quem fala? É o meu grande amor?
Vou saindo pra te ver

Eu quero ser como uma tv colorida
Pra mostrar todas as cores
Fazendo miummm, miummm, miummm, miummm...
Num programa de beijos, de loucos desejos
E de loucos amores

Eu quero ser como um chiclé de bola
Pra estourar na sua boca
Fazendo ploft, ploft, ploft, ploft, ploft, ploft...
Vivendo contente, grudando no seu dente
Ai, que coisa mais louca

Eu quero ser como um carro de praça
Levando a multidão
Fazendo fón, fón, fón, fón, fón, fón... rrrrrrr... fón, fón...
Com o corpo cansado, com o breque quebrado
Na avenida São João

Eu quero ser como um riso de amor
Na boca de um anjo
Fazendo hã, hã, hã, hã, hã, hã, hã, hã, hã...
Em cimas das nuvens, ao lado de Deus
Tocando o meu banjo
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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Vou Morar Aqui Pra Sempre



Whiskeyclone, Hotel City 1997

Eu nasci nesse hotel
Lavando louças na pia
Revistas e refrigerante de graça
Tentando duramente não pensar

Deite-o no amanhecer

Tudo que fizemos está errado 

Estarei solitário quando eu me for
Deite-o no amanhecer  

"Ela pode falar com esquilos (oh yeah)

Voltando da casa de recuperação (oh)
Com o olhar fixo em carros esportivos... chorando"

Cobras cascavel no teto

Polvora na minha manga
Eu vou morar aqui pra sempre
Com o oceano e as abelhas

Deite-o no amanhecer
Tudo que fizemos está errado 

Estarei solitário quando eu me for

Deite-o no amanhecer 
Deite-o no amanhecer

Deite-o no amanhecer
Deite-o no amanhecer
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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A Janta, A Colher e O Banho


A Janta, A Colher e O Banho

Estou em minha sala de jantar
Tomando o banho, com pessoas estranhas
Por favor alguém me passe a colher

E passei da hora
Inundei a sala
Esperei, desesperei minha mulher
Que chegou agora
Inundando a casa
Estranhando as pessoas
E rezando pra colher não comer ninguém

Tomando um banho frio, um banho frio
Como pude esquecer
O rádio ligado na banheira, choque vinte mil
Fiz que ninguém viu

Agora estou sentado no altar
Esperando ela
Que de noite vem tão bela
E depois nós sairemos pra jantar
E pedimos peixe
E veio queimado
E agora estou saindo pra pescar

E pesquei a bota
E servi no altar
E queimei a bela noite
E agora eu sei de tudo que eu não sei

Bela noite eu terei (hey, hey, hey)
Com você, mesmo estando longe eu sonharei (hey, hey, hey)
E mesmo morto, pelo rádio escutarei
A bela canção que eu te farei, hey, hey, hey

Tomando um banho frio, um banho frio
Como pude esquecer
O rádio ligado na banheira, choque vinte mil
Fiz que ninguém viu, jazz 
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domingo, 7 de outubro de 2012

2 Heads Are Better Than 1

Crap Of The World


sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Viagem Num Tapete Mágico



Viagem Num Tapete Mágico

Eu gosto de sonhar
Sim, sim bem no meio da máquina de som
Em uma nuvem de suspiro eu vagabundeio na noite
Qualquer lugar está legal
Vai longe, voa perto, rumo às estrelas fora daqui

Bem, você não sabe o que nós poderíamos encontrar
Por que você não vem comigo, garotinha, em uma viagem num tapete mágico?
Bem, você não sabe o que nós poderíamos ver
Por que você não me conta seus sonhos?
A fantasia vai te libertar

Feche seus olhos garota, olhe para dentro garota, deixe a música te levar embora

Na noite passada eu segurei na lâmpada do Aladdin, então eu desejei que pudesse ficar
Antes que a coisa pudesse me responder direito, alguém tomou a lâmpada de mim
Eu olhei em volta e uma vela derretida foi tudo o que encontrei

Bem, você não sabe o que nós poderíamos encontrar
Por que você não vem comigo garotinha, em uma viagem num tapete mágico?
Bem, você não sabe o que nós poderíamos ver
Por que você não me conta seus sonhos?
A fantasia vai te libertar.

Feche seus olhos garota, olhe para dentro garota, deixe a música te levar embora.

Você não sabe o que nós poderíamos encontrar
Por que você não vem comigo garotinha, em uma viagem num tapete mágico?
Bem, você não sabe o que nós poderíamos ver
Por que você não me conta seus sonhos?
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