01. O mistério do samba 02. Concorra a um carro 03. Por pouco 04. Mexe mexe 05. Melô das musas (Musa da Ilha Grande) 06. Treme-treme (Shakin' all over) 07. Meu esquema 08. Super homem plus 09. Ligação direta 10. Lourinha americana 11. 6:30 am, um abraço! 12. Batedores (Resistindo ao arrastão global) 13. Minha galera 14. Garota de Ipanema
Nada que ele faz tem sentido Ele é um cara loucão Transa só menina casada Ele é mesmo o cão Cachorro louco Cachorro louco Era um garotinho sensível Cheio de amor pra dar Mas a sociedade falida Fez sua cabeça mudar Cachorro louco Cachorro louco Diziam que era louco Mas não sei não A sua rebeldia Aumentava todo dia Nada que ele faz tem sentido Ele é um cara loucão Transa só menina casada Ele é mesmo o cão Cachorro louco Cachorro louco Cachorro louco Cachorro louco
01- Yesterday morning 02- It calls me 03- Bahamut 04- Fred of Bellaroy 05- Broke my baby´s heart 06- Almost gone 07- Steadly roll 08- Everybody loves you 09- Lost fox train 10- Dry spell 11- Ugly rug 12- Who walks in hen I walk out! 13- Grade-a Gray day 14- Man trouble 15- Outro
William da Silva (Daniel de Oliveira), um dos grandes articuladores daquilo que viria a se tornar o Comando Vermelho, vai parar no presídio de Ilha Grande, onde presos ‘comuns’ eram colocados lado a lado com presos políticos. Neste universo de fugas consecutivas, assaltos e enfrentamento com os policiais locais, as amizades se destacavam e geravam dívidas que faziam com que foragidos retornassem à ilha para libertar seus companheiros.
01 - Lente 02 - Pense E Dance 03 - Não Me Acabo 04 - O Que Você Faz À Noite 05 - Nunca Existiu Pecado 06 - Como Um Furacão 07 - Quem Me Escuta 08 - Selvagem 09 - Carnaval 10 - Rock Da Descerebração
01 - Posando de Star 02 - Down em Mim 03 - Conto de Fadas 04 - Billy negão 05 - Certo Dia na Cidade 06 - Rock'n Geral 07 - Ponto Fraco 08 - Por Ai 09 - Todo Amor que Houver Nessa Vida 10 - Bilhetinho Azul
Chuck Berry - Rollin’ Till The Break Of Dawn (2010)
01 Maybellene 02 Roll Over Beethoven 03 Brown Eyed Handsome Man 04 Thirty Days 05 School Day 06 Johnny B. Goode 07 Reelin’ And Rockin’ 08 Too Much Monkey Business 09 Rock And Roll Music 10 Carol 11 You Can’t Catch Me 2:43 12 Beautiful Delilah 13 Rockin’ At The Philharmonic 14 Around And Around 15 Oh Baby Doll 16 Downbound Train 17 Guitar Boogie 18 Jo Jo Gunne 19 How You’ve Changed 20 Memphis (Tennessee) 21 La Juanda 22 Anthony Boy 23 Havana Moon 24 It Don’t Take But A Few Minutes 25 Sweet Little Sixteen Download ...
01. Misirlou - Dick Dale and His Del-Tones 02. Royale With Cheese - Samuel L. Jackson & John Travo 03. Jungle Boogle - Kool and The Gang 04. Let's Stay Together - Al Green 05. Bustin' Surfboards - The Tornadoes 06. Lonesome Town - Ricky Nelson 07. Son of a Preacher Man - Dusty Springfield 08. Bullwinkle Part 2 - The Centurians 09. You Never Can Tell - Chuck Berry 10. Girl, You'll Be A Woman Soon - Urge Overkill 11. If Love Is A Red Dress (Hang Me In Rags) - Maria McKee 12. Comanche - The Revels 13. Flowers On The Wall - The Satler Brothers 14. Personality Goes A Long Way - John Travolta & Samuel L. Jack 15. Surf Rider - The Lively Ones
01. Everlasting Light 02. Next Girl 03. Tighten Up 04. Howlin’ For You 05. She’s Long Gone 06. Black Mud 07. The Only One 08. Too Afraid To Love You 09. Ten Cent Pistol 10. Sinister Kid 11. The Go Getter 12. I’m Not The One 13. Unknown Brother 14. Never Gonna Give You Up 15. These Days
Talvez por estar ligado às artes visuais, antes de ouvir um álbum, atento sempre na sua capa. Primeiro porque gosto de as apreciar graficamente e depois porque, muitas vezes, contêm pistas para o que se encontra no seu conteúdo. Este caso não foi excepção e dele podem se tirar algumas ilações: primeiro a simplicidade da composição (o que nem sempre significa que foi fácil chegar a ela…), com apenas um fundo preto e letras brancas e vermelhas; depois o conteúdo do texto: “Este é um álbum dos Black Keys. O nome deste álbum é Brothers”. Simples, directo, eficaz. O nome do álbum ser “Brothers” é outra das coisas que carrega um significado especial. É um rótulo mais do que adequado para caracterizar a relação entre Patrick Carney e Dan Auerbach, camaradas de longa data, desde que começaram com “The Big Come Up”, em 2002.
Na altura, e se calhar ainda hoje, houve quem os rotulasse de duo à la White Stripes, com ecos de Led Zeppelin mas o que é certo é que as comparações, apesar de lisonjeantes, são também redutoras, pois os Black Keys são muito mais do que um pastiche das suas influências. Contudo, não podemos estar à espera de ver algo revolucionário ou de grande mudança sónica em “Brothers”. Os Black Keys já andam nestas lides há muito tempo e, portanto, já têm uma marca muito distinta e que se torna impossível de abandonar. Assim como não se pode admitir a estagnação, também não se pode exigir a repentina reinvenção. Ainda assim, e com a colaboração de Danger Mouse na produção, os Black Keys conseguiram atirar para a mistura alguns elementos que, no meio da negridão geral do álbum, o polvilham com alguma cor e se fazem distinguir discretamente.
Voltemos à capa. Há um elemento que, apesar de ter um carácter discreto e normalmente ser percebido como background, destaca-se e assume o papel na caracterização deste disco: a cor preta. De facto, muito do que se pode encontrar em “Brothers” tem paralelismo com esta cor. Não quero dizer com isto que a música é soturna, arrastada e sem vida; refiro-me mais ao seu peso, ao ritmo forte e melodias assombradas pelo blues fantasmagórico de Robert Johnson e Howlin’ Wolf, da electricidade de Muddy Waters e do poder da soul e do funk da Motown Records. Todas estas influências muito bem compiladas e refinadas num excelente disco.
O único ponto onde, do meu ponto de vista, os Black Keys podem ter estado menos bem foi na extensão da duração do álbum. Quinze temas parece-me um pouco a mais do que a dose recomendada, pois aquilo que é demais às vezes também pode levar à erosão. Não obstante, não restam dúvidas: este é um dos melhores álbuns dos Black Keys.
01. All You Ever Wanted 02. I Got Mine 03. Strange Times 04. Psychotic Girl 05. Lies 06. Remember When (Side A) 07. Remember When (Side B) 08. Same Old Thing 09. So He Wont Break 10. Oceans And Streams 11. Things Aint Like They Used To Be
Muitas histórias rondavam a próxima obra dos Black Keys. Inicialmente, era um projeto que seria feito em conjunto e em homenagem a Ike Turner. Depois especulou-se sobre outra colaboração bizarra: o disco seria produzido pelo badalado produtor Danger Mouse. O fato é que Ike morreu neste interím e ao se ouvir o disco não se percebe nada tão claro e evidente de uma co-parceria ou uma homenagem velada. Ainda assim, Danger Mouse realmente produziu o disco e, diante da escolha ousada, os Black Keys saíram ganhando: Attack & Release é a obra mais bem acabada da dupla desde o grande “clássico recente” Rubber Factory. Percebe-se claramente a intervenção de Danger Mouse diante da produção ousada. Instrumentos inusitados foram adicionados, a produção polida e ousada prevalece e em vários momentos a guitarra não é o centro das atenções, preferindo-se um clima mais relaxado, ou até mesmo dançante, ao invés dos ataques brutais e guturais de outrora. Mas o que poderia ser um sinal de esgotamento e descaracterização da banda é, na verdade, onde afloram suas virtudes na composição e se percebe realmente a autenticidade como uma legítima banda de blues rock. Destaques para “The Same Old Thing” e suas flautas dissonantes; “Psychotic Girl”, com seu ar surreal ressaltado pelo banjo preguiçoso e cadenciado, o clima estranho e festivo de Oceans & Streams e o belíssimo encerramento com “Things Ain´t Like They Used to Be”. ...
01. Just Got to Be 02. Your Touch 03. You're the One 04. Just a Little Heat 05. Give Your Heart Away 06. Strange Desire 07. Modern Times 08. The Flame 09. Goodbye Babylon 10. Black Door 11. Elevator
Diante do sucesso e aclamação da crítica, os Black Keys demonstram nesta obra um certo acomodamento. Não há nada de essencialmente novo, diferenciado, exceto por uma produção um pouco mais polida e adoção de guitarras com sonoridade mais limpa que nos discos anteriores. O disco não é ruim, mas nota-se um certo esgotamento e falta de paixão da banda. Ainda assim, há músicas que competem com o melhor que eles fizeram até então, como o riff nervoso de “Just Got to Be”, a bela balada de “You´re The One” ou o soul-blues de “Just a Little Heat”. ...
The Black Keys - Rubber Factory (2004) 01. When The Lights Go Out 02. 10 A.M. Automatic 03. Just Couldn’t Tie Me Down 04. All Hands Against His Own 05. The Desperate Man 06. Girl Is On My Mind 07. The Lengths 08. Grown So Ugly 09. Stack Shot Billy 10. Act Nice and Gentle 11. Aeroplane Blues 12. Keep Me 13. Till I Get My Way Download ...
Como se ater às raízes de um gênero e ainda soar novo, vivo e atemporal? Rubber Factory é a resposta. Thickfreakness sedimentou a reputação como blueseiros, mas ninguém poderia imaginar o colossal desenvolvimento da banda neste disco. Desde o soturno início de “When The Lights Go Out”, passando pela delicada, mas áspera, balada “The Lengths”, ou ao se ouvir o Indie Rock antêmico de “10 AM Automatic”, os Black Keys criam uma obra concisa, gutural e atemporal. As músicas são tocadas com tamanho fervor e dedicação que até a maravilhosa versão da música dos Kinks “Act Nice and Gentle” soa como se fosse uma composição própria deles. A habilidade e entrosamento da banda é outra característica notável, tanto pelas mudanças precisas de tempo de Carney, quanto pelos criativos riffs desferidos por Auerbach. Carney também impressiona pelo desenvolvimento como produtor: manteve o ar cru e ríspido, mas adicionando sutilezas e novos sons e camadas. Uma pequena obra-prima. ...