sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Sagrado Seja Meu Caminhar


quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

A Obscuridade Fugirá de Ti



Hermes Trismegisto
e
Sua Celeste Tábua de Esmeralda


Hermes Trismegisto e sua celeste tábua de esmeralda

Hermes Trismegisto escreveu
com uma ponta de diamante em uma lâmina de esmeralda

O que está embaixo é como o que está no alto,
e o que está no alto é como o que está embaixo.

E por essas coisas fazem-se os milagres de uma coisa só.
E como todas essas coisas são e provêm de um
pela mediação do um,
assim todas as coisas são nascidas desta única coisa por adaptação.

O sol é seu pai, a lua é sua a mãe.
O vento o trouxe em seu ventre.
A terra é sua nutriz e receptáculo.

O Pai de tudo, o Thelemeu do mundo universal está aqui.
O Pai de tudo, o Thelemeu do mundo universal está aqui.

Sua força ou potência está inteira,
se ela é convertida em terra.

Tu separarás a terra do fogo e o sutil do espesso,
docemente, com grande desvelo.
Pois Ele ascende da terra e descende do céu
e recebe a força das coisas superiores
e das coisas inferiores.

Tu terás por esse meio a glória do mundo,
e
toda obscuridade fugirá de ti.
e toda obscuridade fugirá de ti.

É a força de toda força,
pois ela vencerá qualquer coisa sutil
e penetrará qualquer coisa sólida.
Assim, o mundo foi criado.
Disso sairão admiráveis adaptações,
das quais aqui o meio é dado.

Por isso fui chamado Hermes Trismegistro,
Por isso fui chamado Hermes Trismegistro,

Tendo as três partes da filosofia universal.
Tendo as três partes da filosofia universal.

O que disse da Obra Solar está completo.
O que disse da Obra Solar está completo.

Hermes Trismegisto escreveu com uma ponta de diamante em uma lâmina de esmeralda.
Hermes Trismegisto escreveu com uma ponta de diamante em uma lâmina de esmeralda.
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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Aproveito Minha Passagem



Caminhos do Destino

Mil novecentos e dois mil e quatro
Babylon by Gus -- Vol. I -- O Ano do Macaco
Mr. Black!

Se você me trai e vem dizer que é meu amigo
Eu corro atrás, eu instigo e investigo
Se você pensa em me passar a perna
E não tem noção do perigo
Logo mais não serei eu
Quem vai acertar as contas contigo

Verso em Niterói fumando na escuridão
Que nem no som de Celso Blues Boy na canção, então
Homenageio gente que eu admiro:
Chico Buarque, Van Gogh, Robert De Niro
Francisco França, Mauro Mateus
Nobres e plebeus que foram ao encontro de Deus
A eles que eu me refiro, acidente estúpido ou tiro
Me tiraram os amigos, neles me inspiro
Desencanto repentino
Caminhos do destino, caminhos do divino
Se liga no relato, mulato
Não queimo mais a casa para me livrar do rato
Nem de nenhum cretino
Tipo de gente que se aproxima
Pela forma da batida e da rima
Taças para o alto, mãos para cima
Meninas e meninos, é ferimento leve para firma, eu afirmo
A cara do diabo em contato imediato
Com a sola do meu sapato quando eu rimo

Se você me trai e vem dizer que é meu amigo
Eu corro atrás, eu instigo e investigo
Se você pensa em me passar a perna
E não tem noção do perigo
Logo mais não serei eu
Quem vai acertar as contas contigo

Narrador incansável, brasileiro contente
Nem melhor, nem pior, apenas diferente
Olho da serpente me protege porque enxerga na frente e
O respeito te conserva os dentes
Inimigo oculto camuflado no tumulto
Ou alguém que te chama de irmão, um insulto
Agoniza no meio da confusão que protagoniza
E não desmoraliza a previsão
Reação em cadeia, produto do meio
Veio mostrar ao que veio e a coisa ficou feia
Exemplo desse tempo, sem mané motivo fútil
Aproveito minha passagem de maneira útil
Ligo minhas antenas, não apenas
Pra me desligar de espíritos dignos de pena
O parasita que transita em cena
Baixo Gávea, Savassi, Vila Madalena
Fotogênico no meu papel higiênico
Descarga ralo abaixo com seu jogo cênico, jogo cênico

Se você me trai e vem dizer que é meu amigo
Eu corro atrás, eu instigo e investigo
Se você pensa em me passar a perna
E não tem noção do perigo
Logo mais não serei eu
Quem vai acertar as contas contigo.
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sábado, 5 de dezembro de 2015

Correspondente De Guerra



Correspondente de Guerra

A uns meses atrás tudo
Mudou pra mim, viajei de Anápolis até
O Heliópolis numa Honda Dream
Uma longa viagem com a cara e com a coragem nada na bagagem
A prima Dolores já morava no lugar
Casada com Hernesto Avellar
Com quem fui trabalhar num bar, ham

Onde aprendi os cálculos e enxergar maldade bem de longe sem binóculos
O bote era um cubículo, pessoas tinham vínculos
Malacos e trabalhadores em um mesmo círculo
Certo dia o Quintino bate o alarme
Que os zome tão na área e prenderam seu veiculo

O pavor no ar desencadeou
Pois o aviso foi tarde
Hoje o Orixá me pressagiou
Vai haver tempestade

Muitas outras guerras eclodirão
A minha volta mil cairão
Isto que você testemunhará
A televisão não transmitirá


Invadiram lá, e tudo eu assisti
Logo de camarote o show de horrores, tinha o ticket
Dos zome da lei eu tive que sumir
O choque chegou na machadada e a porrada vai distribuir

Em proteção no colo de uma meretriz
Uma criança que o catarro escorre do nariz
Levou uma bala de borracha bem no bíceps
Foram os porcos que usam fardas e são bípedes


Uma senhora perambula
E o sangue que escorria em sua mão, coagula
Os milicos fazem corredor polonês
E logo a banca dos malaco foi a bola da vez

Nessa hora eu oro que pare, Deus
E desse mal nos separe
Nessa hora eu oro que pare, Deus
Seus filhos não desampare


Muitas outras guerras eclodirão
A minha volta mil cairão
Isto que você testemunhará
A televisão não transmitirá


Tô numa fria e sinto taquicardia
Eu vejo labaredas na varanda da quitanda do
Quintino
Os milicos no massacre mastigam
E eu posso ver o sangue escorrendo do canino de um suíno
É o capitão funesto, em ação
Um safanão e o seu Hernesto, vai ao chão
Prima Dolores revoltada, vai
Leva um soco e logo desmaiada, cai
A visão arrepia, tô anestesiado

Eu tive um devaneio, me sinto agigantado
Meu povo libertado, agora imaginei
Mas eu fui alvejado, acordado sonhei
Grudado no meu braço havia um estilhaço
Que era feito aço, um torniquete faço
Só peço a Deus pra me resguardar
Recobro as forças e vou lutar

...

Eu Vou Fazer Uma Prece



Chove Chuva

Chove Chuva
Chove sem parar

Pois eu vou fazer uma prece
Prá Deus, nosso Senhor
Prá chuva parar
De molhar o meu divino amor

Que é muito lindo
É mais que o infinito
É puro e belo
Inocente como a flôr

Por favor, chuva ruim
Não molhe mais
O meu amor assim

Chove Chuva
Chove sem parar

Sacundim, sacundém
Imboró, congá
Dombim, dombém
Agouê, obá
Sacundim, sacundém
Imboró, congá
Dombim, dombém
Agouê
Agouê, oh! oh! oh! obá
Agouê, oh! oh! oh! obá
Agouê, oh! oh! oh! obá
...