sábado, 31 de outubro de 2009

Atom Heart Mother

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Faixas:


1 -
"Atom Heart Mother" (Mason, Gilmour, Waters, Wright, Geeser) 23:44
a. "Father's Shout"
b. "Breast Milky"
c. "Mother Fore"
d. "Funky Dung"
e. "Mind Your Throats, Please"
f. "Remergence"

2 - "If" (Waters) 4:31
3 - "Summer '68" (Wright) 5:29
4 - "Fat Old Sun" (Gilmour) 5:24
5 -"Alan's Psychedelic Breakfast" (Waters, Mason, Gilmour, Wright)
a. "Rise and Shine"
b. "Sunny Side Up"
c. "Morning Glory"


A concepção do projeto “Atom Heart Mother” não foi nada fácil. A obra tinha que causar impacto, prenunciando como seria o novo Pink Floyd. Pela primeira vez a banda faria um álbum próprio, de carreira, sem a influência de Barret.

Após várias discussões, veio de Roger Waters a idéia de compartilhar o processo de autoria do álbum com Ron Geesin, músico de jazz, expoente da cena vanguardística londrina. A idéia foi de pronto apoiada por Mason, que o conhecia de outros tempos, pois trabalhava com a produção de trilhas sonoras de filmes e programas de televisão. O músico tinha, inclusive, produzido a trilha de um documentário sobre automobilismo dirigido pelo pai de Mason anos antes. Waters e Geesin se conheceram na produção da trilha sonora de “The Body”, da BBC inglesa, que resultou no primeiro álbum solo de Waters, em 1969, chamado “Music From The Body”.
Várias demos de material inédito foram entregues a Geesin, sob o desafio de que ele conseguisse extrair desse material algo que prestasse. As fitas se constituíam, na maior parte, de sobras de gravações das referidas trilhas sonoras. Após quebrar a cabeça pensando no que fazer, ele propôs à banda algo inédito até então na música pop mundial: a elaboração de uma suíte, nos moldes dos clássicos eruditos, subdivididas em vários atos. Foi a partir daí que surgiu a polêmica e incompreensível faixa título do álbum.

Trancafiados nos estúdios da EMI, em Abbey Road, o Pink Floyd deu início às gravações daquele que seria um dos discos mais importantes da história do rock mundial. “Atom Heart Mother”, a música, se apresentou como uma grande peça teatral, subdividida em seis atos.
O resultado foi grandioso. A gravação contou com estrutura digna de uma orquestra sinfônica, estando presentes um cello solo, uma dezena de instrumentos de sopro – com destaque para o solo de trompas francesas – e um coral de 20 pessoas, sob a regência do maestro John Alldis. A suíte apresentou uma duração aproximada de 24 minutos. O início é impactante com “Father’s Shout”, onde é dada uma pequena demonstração do virtuosismo do grupo, tendo ao fundo a desafinação dos instrumentos de sopro simulando vozes humanas. Após, vem “Breast Milky”, marcada pela impecável interpretação do coral, sustentada pela melodia marcante dos teclados de Wright. “Mother Fore” retoma a instrumentalidade da faixa, com uma estrutura bluesística, alternada com vocais furiosos. “Funky Dung” apresenta a experimentação das faixas em estúdio de “Ummagumma”, onde uma mescla de ruídio estereofônicos criam um cenário de suspense, originando uma estrutura que viria a ser retomada em “Echoes” (do álbum Meddle) e “On The Run” (de Dark Side of The Moon). “Mind Your Throat Please” retoma a musicalidade da canção.
O grand finale vem com “Remergence”, que repete as estruturas da primeira parte, em um final apoteótico. A faixa era uma experiência auditiva fantástica, visto que o álbum foi um dos primeiro a ser gravados no sistema quadrofônico estéreo, que subdividia o som de cada instrumento em um canal diferente para o ouvinte. Algo complexamente trabalhado que tomou o lado A inteiro do álbum, numa experiência inédita no Rock mundial.

O lado B do álbum começa com a cativante “If”, de autoria de Waters. À primeira vista parece uma cantiga de ninar, porém, quando examinada a letra se vê uma forte ode à insanidade humana. A temática seria a marca registrada de Waters para o resto da carreira. O violão dedilhado cortado pela guitarra de Gilmour é um clássico. A letra, marcada por suposições, (vide os versos “If i were a swan, I’d be gone / If I were a train, I’d be late / If I go insane / Please don’t put yoru wires in my brain”) foi feita, sem dúvida, em homenagem a Syd Barret e seu momento difícil. Segue-se a esta “Summer 68”, uma das melhores músicas do grupo. De autoria de Wright, trata-se de uma canção singela sobre um relacionamento efêmero seu com uma groupie no verão de 1968. A música segue o seu curso normal até que, de repente, é cortada pela clássica intervenção de Gilmour gritando “How do you feel?”, como se questionando o ouvinte do que sente no momento. Então se percebe presença de metais em estilo barroco, ilustrando o clima da música. Após a retomada da normalidade, a segunda intervenção é feita por toda a orquestra presente na gravação de “Atom Heart Mother”, numa mistura única de sons vista na história da música contemporânea.

A faixa de Gilmour, “Fat Old Sun”, traz a mesma estrutura melodiosa anteriormente apresentada pelo grupo na faixa “Green Is The Colour”, da trilha do filme “More”. Trata-se de uma balada, onde a melhor parte, sem dúvida, é o solo de guitarras no fim da faixa. “Fat Old Sun” ficou famosa por ser a música de trabalho do álbum e pela interpretação forte do grupo em seus shows ao vivo, em quase nada lembrando a versão calma gravada em estúdio. O disco acaba com “Alan Psichedelic Breakfast”, outra faixa conceitual. Com duração de cerca de 13 minutos e subdividida em três atos (“Rise and Shine”, “Sunny Side Up” e “Morning Glory”), a faixa consiste basicamente em experiências estereofônicas que buscam retratar sonoramente o café da manhã de Alan Stiles, um dos roadies do grupo. Na faixa, é possível ouvir o bacon fritando e alguém fazendo sua higiene pessoal. A música só foi interpretada uma vez ao vivo, tendo a banda, no palco, fritado o bacon e tomado café em frente a um incrédulo público.

Atom Heart Mother é um álbum até hoje incompreendido por grande parte do público. Inegáveis são, contudo, a sua qualidade vanguardística e a influência que causou na música, não só de um modo geral como também no próprio grupo. A idéia de disco conceitual foi a partir daí desenvolvida, influenciando vários outros artistas, como é o caso do progressivismo de Rush e Yes. As inovações sonoras do álbum foram mais tarde desenvolvidas pelo próprio grupo em praticamente todas as outras obras da banda, com ou sem Waters.
Além da música, o disco tem uma das capas mais enigmáticas da história da música. O bovino mais famoso do rock mundial aparece tanto no vinil, quanto no CD. A rês Lullubelle III, uma cruza das raças holandesa e normanda (ao contrário de suas colegas da contracapa, puramente holandesas), foi fotografada em uma propriedade rural do interior da Inglaterra. A gravadora pagou ao dono da propriedade cerca de mil libras pelos “direitos de imagem” do animal. A propriedade virou ponto turístico, e Lullubelle, uma celebridade do showbusiness mundial.

* texto retirado do site:
http://whiplash.net/materias/cds/003279-pinkfloyd.html
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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Pink Floyd - Relics

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Relics
é uma compilação dos Pink Floyd editado em 14 de Maio de 1971 no Reino Unido e em 5 de Julho do mesmo ano nos Estados Unidos. Foi reeditado em CD em 1996 com uma capa diferente.


Relics é notável em vários aspectos, pois pela primeira vez, um LP trazia os clássicos "See Emily Play" e "Arnold Layne", além de outras preciosidades, tais como "Paintbox" , "Julia Dream", "Careful with That Axe, Eugene" (versão em estúdio) e a inédita "Biding My Time".

Relics teve duas capas completamente distintas, sendo que a norte-americana foi editada por aqui. A capa inglesa é um desenho feito pelo baterista Nick Mason, nos anos em que estudou arquitetura na Regent Street Polytechnic.

Achei esse '' artigo '' na desciclopédia! hahaha

http://desciclo.pedia.ws/wiki/Relics

Faixas:

01. Arnold Layne
02. Interstellar Overdrive
03. See Emily Play
04. Remember a Day
05. Paintbox
06. Julia Dream
07. Careful with That Axe, Eugene
08. Cirrus Minor
09. The Nile Song
10. Biding My Time
11. Bike

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A Little Bit of Horrorshow



Uma rodada de Moloko pra galera!

; )

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Vamos dar uma espiadinha?


Imagens ao Vivo.

Quem você quer eliminar?

Angústia?

O Medo?

A Ansiedade?

O Desespero?

A Solidão?
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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O Rock and Roll

Mexe muito com o organismo
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Jimi Hendrix - TV BEAT,1967


domingo, 25 de outubro de 2009

Waking Life - Filme


Waking Life (2001)


O longa de animação Waking Life, de Richard Linklater, traz pessoas da vida real habitando os sonhos de um homem. O enredo gira em torno de um jovem que não consegue acordar de um sonho e tem longas conversas sobre os vários estados da consciência e discussões filosóficas e religiosas.As questões apresentadas são contemporâneas e nos faz entender como é talentoso esse diretor que nos presenteou com um filme tão bom.


Formato: RMVB

Audio: Inglês
Legenda: Português
Tamanho: 380.20

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Planet Hemp - Ao Vivo


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sábado, 24 de outubro de 2009

Albert Bierstadt

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