quarta-feira, 25 de julho de 2012

Sniper Elite V2 - Skidrow PC


Sniper Elite V2

O palco é a Segunda Guerra Mundial. Você é Karl Fairebone, um atirador de elite da American Office of Strategic Services que, isolado da companhia do seu batalhão, precisa impedir que cientistas alemães finalizem o projeto nuclear V2 Rocket e acabem disparando-o nos países adversários. Como um exército-de-um-homem-só, será preciso cumprir seus objetivos primários, como assassinar vilões, armar emboscadas, garantir que tropas não avancem para o seu lado e até mesmo destruir tanques de guerra.


De uma maneira mais direta, o enredo dá conta de justificar a temática de tiro em terceira pessoa com enfoque na classe sniper. É claro que poderia ser melhor desenvolvido (motivos contextualizados dos acontecimentos), mais elaborado (não chega a prender o jogador pela falta de ganchos substanciais) e dinamicamente apresentável (não somente a leitura de textos por um narrador qualquer antes do início de cada missão). Mas o que realmente importa aqui é fuzilar crânios, principalmente os que estão à distância máxima que os cenários
permitem. No final das contas, você nem dará muita importância ao que acontece na tela, ao passo que se esteja no controle de uma poderosa arma de longo alcance. E, nisso, a jogabilidade simula muito bem a solitária jornada de um atirador de elite.

Primeiramente, os comandos são muitos e é preciso se familiarizar com a diversidade para cada situação de combate. Felizmente, a configuração de todos os botões no controle não dificulta o aprendizado e logo você se acostuma com as opções, que incluem não só correr, atirar e mirar, mas a focar no seu inimigo, se agachar, rolar, lançar granadas, selecionar armas secundárias, usar cobertura e se mover sorrateiramente entre duas posições diferentes. Mas o grande diferencial do jogo, aqui, é o sistema de miras.Para acertar seus alvos e dar continuidade à aventura, o game leva em conta três características básicas no processo de mirar/atirar: distância, vento e a influência da gravidade na cadência da bala (munição) já disparada. É através desses três elementos que o jogo calcula e aponta em que parte do corpo do inimigo seu disparo irá acertar. A ação, contudo, não para. Tudo é feito de acordo com uma barra de tempo chamada "Focus", que o desacelera por alguns instantes (cerca de 7 segundos, dependendo do quanto estiver preenchida) e permite a escolha exata da direção e de onde o tiro irá atingir o adversário. O mais legal é que, na maior dificuldade, esse tempo diminui (a barra gasta mais rápido) e se torna mais difícil mirar com precisão, pois todas as marcações de auxílio desaparecem, o que obriga o jogador a mirar mais estrategicamente, ainda que precise ser mais ágil para efetuar as incursões e obter sucesso.

Além disso, uma vez feito o disparo, o game aciona uma câmera dinâmica que acompanha todo o trajeto percorrido pela bala e, assim que se aproxima do inimigo, automaticamente aciona uma visão raio-x que mostra o interior do adversário com todos os órgãos que são acertados. Às vezes, dependendo de onde acerta, sente-se uma certa agonia de pensar que ossos se quebram e membranas de revestimento se rasgam pelo caminho, sendo que o órgão atingido fica completamente dilacerado. Pior ainda se pega nas "partes mais baixas", se é que você me entende. Nada, contudo, fica à mostra (ainda bem!) ou preza pela violência sanguinária da ocasião, não descontextualizando a proposta central do jogo.


Desenvolvedora: Rebellion
Plataforma: PC
Estilo: Tiro | Guerra | Shooter
Lançamento: 2012

Idioma: Inglês
Formato: ISO
Tamanho: 5.13 G

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