segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

E aos Moinhos de Vento




Os Imperdoáveis

Sangue novo junta-se a esta horda
E rapidamente é subjugado
Pela constante dôr e desgraça
O menino aprende as regras deles

Com o passar do tempo a criança cresce
Este miudo choramingão portou-se mal
Privadio de todos os seus pensamentos
O jovem luta, e por isso fica conhecido
Um juramento a si mesmo
Que nunca a partir deste dia
A sua vontade lhe irão roubar

O que eu sentia, o que eu sabia
Nunca transpareceu no que eu mostrava
Nunca ser, nunca ver
Jamais verei o que poderia ser

O que eu sentia, o que eu sabia
Nunca transpareceu no que eu mostrava
Nunca livre, nunca eu [mesmo]
Por isso nomeio-vos de imperdoáveis

Eles dedicam as suas vidas
A acabar com a dele
Ele tenta lhes agradar
Este homem amargo que ele é
Por toda a sua vida o mesmo
Ele batalha constantemente
Esta luta ele não pode vencer
Um homem cansado eles vêem, mas ele já não se importa
O velhote então prepara-se
Para morrer cheio de arrependimentos
Este velhote aqui... sou eu

O que eu sentia, o que eu sabia
Nunca transpareceu no que eu mostrava
Nunca ser, nunca ver
Jamais verei o que poderia ser
O que eu sentia, o que eu sabia
Nunca transpareceu no que eu mostrava
Nunca livre, nunca eu [mesmo]
Por isso nomeio-vos de imperdoáveis

Nunca livre, nunca eu [mesmo]
Por isso nomeio-vos de imperdoáveis

Vocês rotulam-me, Eu rotulo vocês
Por isso nomeio-vos de imperdoáveis
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